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Tamanduá-bandeira é o novo morador do Parque Zoobotânico de João Pessoa

O tamanduá agora reside em um recinto recém-construído, localizado próximo à Vila dos Pequenos Mamíferos

Por Carlos Rocha Publicado em
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Tamanduá-bandeira é o novo morador do Parque Zoobotânico de João Pessoa (Foto: PMJP)

A partir desta quinta-feira (16), o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, recebe um novo integrante que promete encantar os visitantes: um tamanduá-bandeira. O animal, que foi trazido de Minas Gerais pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ou por um processo de adaptação cuidadoso conduzido pela equipe técnica do zoológico. O tamanduá agora reside em um recinto recém-construído, localizado próximo à Vila dos Pequenos Mamíferos.

Segundo o secretário de Meio Ambiente da Capital, Welison Silveira, a adaptação do tamanduá-bandeira foi feita com todos os cuidados necessários. “Ele tem limitações para retornar à natureza, por isso permanece sob os cuidados dos veterinários e da equipe. O ambiente foi preparado com carinho, assim como todos os outros, e oferece uma oportunidade para os visitantes conhecerem melhor os hábitos desse animal”, destacou o secretário.

O novo espaço, desenvolvido com recursos próprios, foi projetado para atender às necessidades fisiológicas do tamanduá-bandeira. Thiago Nery, chefe do setor de zoológico, destacou a importância da chegada do animal, especialmente durante o período de férias escolares, oferecendo aos visitantes a chance de conhecer um animal majestoso e em risco de extinção. “O zoológico tem como uma de suas funções a conservação de espécies ameaçadas”, explicou Nery.

O tamanduá-bandeira, uma espécie ameaçada pela destruição de seu habitat natural, se alimenta principalmente de cupins e formigas, consumindo até 4 mil por dia. No zoológico, sua alimentação foi adaptada para uma ração especial que atende todas as suas necessidades nutricionais.

A diretora da Bica, Milenna Simões, ressaltou o compromisso do parque com a preservação e educação ambiental. “Visitar o parque é uma oportunidade de conhecer a importância desses animais e o trabalho por trás de sua preservação”, afirmou.

Além do tamanduá-bandeira, o zoológico recebeu outros novos moradores, como emus (aves exóticas da Austrália) e gecos, que agora habitam a Casa dos Répteis junto às serpentes. Um dos maiores destaques é uma jovem anta, que foi trazida de Roraima após sobreviver a queimadas. A anta recebeu cuidados especiais, incluindo a primeira tomografia computadorizada realizada na espécie no Brasil.

Thiago Nery também destacou o trabalho em equipe necessário para proporcionar os cuidados adequados aos animais. “A dedicação da equipe é essencial para garantir que os animais recebam o melhor tratamento. Agradecemos as parcerias com a Universidade Federal da Paraíba, a Uniesp, a Uni Diagnóstico, e a Interfisio, que ajudam no cuidado e diagnóstico dos animais”, concluiu Nery.



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