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Policial Militar que atirou em vizinho é mantido preso após audiência de custódia

Informações preliminares apontam que o sargento já teria histórico de conflitos com outros moradores do condomínio, especialmente após ingerir bebida alcoólica

Por Redação T5 Publicado em
Forum criminal de joão pessoa foto grande carlos rocha rtc
Policial Militar que atirou em vizinho é mantido preso após audiência de custódia (Foto: Carlos Rocha/ RTC)

O policial militar envolvido no caso de agressão e disparos contra um vizinho em João Pessoa permanece preso na sede do 1º Batalhão da Polícia Militar. A decisão foi tomada após audiência de custódia, realizada nesta segunda-feira (7), onde a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

O episódio ocorreu no último domingo (6), no bairro dos Novais, e foi registrado por câmeras de segurança do prédio onde moravam o sargento identificado como Júnior e a vítima, Bruno Xavier Gomes, de 39 anos. As imagens mostram o momento em que o policial chega de carro, estaciona e, sem qualquer discussão prévia, parte para cima do vizinho. Ambos entram em luta corporal, que se estende por cerca de um minuto.

Durante a briga, os dois caem no chão e chegam a sair do prédio, com o portão ainda aberto. Segundo testemunhas, em determinado momento, os homens lutam pela posse de uma arma. Em seguida, eles desaparecem do campo de visão da câmera, ficando atrás de uma parede. Foi nesse instante que, de acordo com moradores, três disparos foram ouvidos.

Logo depois, a vítima Bruno é vista correndo, já baleado, mas cai poucos metros à frente. O sargento Júnior deixou o local logo após o ocorrido e, mais tarde, se apresentou à delegacia, onde foi autuado.

Bruno Xavier Gomes permanece internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo boletim médico, seu quadro clínico é estável.

Informações preliminares apontam que o sargento já teria histórico de conflitos com outros moradores do condomínio, especialmente após ingerir bebida alcoólica.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, e o militar permanece à disposição da Justiça enquanto responde ao processo.



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